O Backstage Meat e Heat é um restaurante de comidas feitas na brasa, desde legumes, grelhados até os mais suculentos hambúrgueres, todos com um aroma diferente que é possível sentir ao degustar os pratos.
Ao se aproximar de uma esquina da Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, é possível sentir um cheiro diferente que, à primeira inalada, é difícil de identificar, mas trata-se de lenha de macieira.
O iG Turismo recebeu um convite para conhecer o restaurante que entra para o roteiro do turismo gastronômico de São Paulo.
A casa tem este nome porque o empresário e diretor-executivo, Flavio Vonlantem, trabalhou por muitos anos no audiovisual e trouxe dos bastidores luzes de set de filmagens, um cardápio em forma de script, uma parede de chroma key, microfone boom, playlist com temas de filmes famosos, cartazes de longa-metragens e séries e até um mural com autógrafos de profissionais da área.
“Foram 10 anos de experiência de produção e de fazer churrasco no fundo do quintal da produtora. Todo o processo de desenvolvimento do sabor veio desses anos assando carnes no fundo da produtora, apesar de já fazer churrasco para os amigos há 20 anos.”, lembra.
“Fazia todo sentido amarrar o nome do restaurante, Backstage, a um set audiovisual porque tudo começou no fundo da produtora, então amarrei esse conceito e trouxe para dentro do restaurante essa temática.”, detalha.
A ideia do estabelecimento é fazer um casual dinner: o cliente toma um chope, come uma comida “um pouquinho mais elaborada”, como explica o empresário, nada complicado e o cliente se diverte em um ambiente seguro, numa região considerada tranquila.
O cardápio tem uma colaboração mútua entre Flávio, o chef Diego Carvalho e outros dois sócios, que trabalham com consultoria para restaurantes.
“A gente sempre tem elementos reconhecíveis e tenta adicionar um pouco da nossa característica, que é a fumaça. Queremos trazer esse grelhado com a fumaça.”, explica.
“Esse toque do defumado com cheiro da lenha de macieira vem da minha experiência com os churrascos na produtora, mas sempre trabalhamos em grupo para evoluir o cardápio.”, declara.
O menu é sempre dinâmico para não cair na mesmice, então, se demora para voltar ao restaurante é bem provável que ele vá encontrar tudo reformulado, diferente.
A ideia do empresário é ter um cardápio enxuto, trocando para ter sempre uma novidade.
“A gente já teve um sanduíche vegetariano de cogumelo que ia para a brasa, mas agora trocamos e temos um de beterraba. Nossa ideia é trabalhar essa brasa, então obviamente que a carne acaba sendo nosso principal, mas tudo que a gente puder jogar lá, vai. Queremos fazer legumes, berinjela, abacaxi, tudo na brasa. Por uma questão conceitual, a gente não tem opções veganas, mas temos opções vegetarianas.”, salienta.
Avaliações de preço e localização
De entrada, o iG Turismo experimentou a croquete de cogumelos cremosa com mix de cogumelos e funghi seco para compartilhar (R$ 32), que estavam deliciosos, porém um pouco frios por dentro.
Já os pratos principais estavam sem defeitos: um bife de vazio, semelhante à fraldinha, tradicional no churrasco argentino, com chumichurri e vinagrete (R$ 59) e uma copa lombo de leitão, conhecida como o ancho suíno, um dos cortes mais macios do porco, preparado na brasa e defumado, servido com vinagrete de abacaxi tostado (R$ 59).
O acompanhamento foi uma salada cremosa de batata, maionese e cebola crispy da casa, que já está incluído no prato, mas pode ser pedido separadamente por R$ 13.
“Não queremos ser caros. A ideia é conseguir pôr no cardápio tudo o que tenha custo condizente, com qualidade, e que resulte num produto com uma percepção de valor boa. Isso para nós é interessantíssimo.”, afirma Flavio.
A casa fica na Rua Bartolomeu de Gusmão, 78 – Vila Mariana, tem espaço para poucas pessoas no lado interno, o que pode ser uma desvantagem para quem tem um grupo de amigos grande, mas o lado positivo são as janelas grandes, viradas para as duas ruas, que fazem o ar circular perfeitamente.
Justamente por conta do tamanho diminuto, para os dias frios, os clientes precisarão se acumular no lado interno ou ficar na calçada mesmo em baixas temperaturas.
“A gente aposta muito nessa esquina para tomar um chope, comer uma carne. É um ambiente mais casual, que é uma característica dessa região. Quando entrei neste ponto, eu disse ‘é aqui’. Inauguramos dia 26 de novembro do ano passado e no calor fica lotado.”, complementa.
Não há estacionamentos por perto, mas a rua é tranquila e o cliente pode deixar o carro pelas redondezas, inclusive em frente ao restaurante.