Um estudo realizado pela The Workforce Institute UK com 3,4 mil pessoas em dez países revelou que as atitudes dos líderes das empresas impactam 69% na saúde mental da equipe.
De acordo com a mesma pesquisa, esta é a porcentagem do impacto mental de nossos parceiros ou outras pessoas que convivem conosco.
Este número consideravelmente alto, sem dúvida, é o suficiente para alertar sobre a necessidade que as lideranças têm de entender que atitudes podem adoecer ou florescer as pessoas.
O primeiro passo é que o líder não pode mais pensar que o tema da saúde mental, bem-estar e felicidade dos colaboradores não é sua responsabilidade. As empresas precisam entender que não é um tema só do RH.
Outro estudo, desta vez do Zenklub sobre saúde mental e bem-estar do trabalhador brasileiro, realizado com mais de 600 mil clientes e usuários, demonstrou que 32% das pessoas têm sintomas moderados e moderados/graves de ansiedade e 36% das pessoas têm sintomas moderados e moderados/graves de depressão.
Podemos prevenir esses dados, porém, antes de tudo é preciso uma real conscientização do tema. Entender que a prioridade de todos nós deveria ser as pessoas, seu bem-estar, saúde mental e felicidade.
Essa responsabilidade é sim, de todos nós, e precisa ser compartilhada e compreendida pela liderança.
Esse é um tema de todos nós e deveria estar na agenda de todos os CEOs, diretores e líderes no geral.
Em um ambiente corporativo, além de investir no desenvolvimento de habilidades e competências voltadas para o negócio, é altamente recomendado que haja mais sensibilização das lideranças para que os colaboradores consigam reconhecer o seu próprio estado emocional quando se encontram em situações nas quais não se sentem bem emocionalmente.
Este não é um assunto novo, apesar de estar ganhando visibilidade nos últimos anos. Portanto, não adianta as empresas encararem essa nova realidade como algo passageiro.
Elas fazem parte da condição do Ser humano, assim como todo e qualquer outro aspecto da saúde física, que hoje em dia já são entendidos com muito mais naturalidade.
Se esse tema ainda não está claro e não está sendo tão falado na empresa em que você atua ou dirige, está na hora de rever as prioridades e atitudes, e, sem dúvidas, levar esse novo comportamento para dentro de seu ambiente corporativo.
O que deveria, de fato, ser priorizado é uma conscientização para que todos entendam que é preciso mudar a forma com que nos relacionamos nas organizações.
Felicidade no trabalho vem de um ambiente seguro psicologicamente, de relações mais empáticas e humanas, de senso de realização, significado, de pertencimento, diversidade, inclusão e equidade e tudo isso depende muito do engajamento da liderança.
Essa nova sociedade que estamos construindo precisa entender que o centro de tudo é o Ser humano.
Você já está consciente do que pode mudar para construir uma organização mais saudável?