Quando se fala em saquê, imediatamente nos lembramos de um produto muito tradicional, e, principalmente, consumido em restaurantes japoneses.
Entretanto, essa bebida milenar fermentada à base de arroz tem muito mais aplicabilidades do que se pode pensar.
Diferentemente do que muitos imaginam, o consumo da bebida vem caindo com o passar dos anos no Japão, ao contrário do Brasil, pois lá o consumo é basicamente puro e no mercado brasileiro é amplamente utilizado em drinques, as famosas saquerinhas ou caipirinhas de saquê.
Esse crescimento se deve, entre outros fatores, pela leveza da bebida, teor alcoólico moderado e quantidade menor de calorias, se comparado aos destilados.
Os pontos fortes da bebida não param por aí. Assim como o vinho, inspirado na culinária mediterrânea, o saquê é utilizado em diversos pratos e essa versatilidade vem da própria gastronomia japonesa.
É importante não subestimar o saquê achando que o produto é destinado somente a pratos orientais, visto que pode ser aplicado, por exemplo, em opções preparadas à base de peixes e frutos do mar, pois o mesmo minimiza os cheiros característicos destes alimentos.
Versões licorosa e seca dão toque diferenciado e realçam o sabor das receitas, sendo indicadas como tempero e na preparação de molhos, além de amenizar o aroma de peixes e frutos do mar.
“Nos restaurantes a presença do saquê na cozinha é antiga conhecida por chefs e Sushimen, pois é utilizado como base em grande parte dos pratos. O brasileiro está em um processo de reinvenção da forma de se consumir a comida japonesa. O saquê é importante companheiro neste cenário, considerando suas variadas aplicações como em forma de bebida ou sua utilização nos pratos frios ou quentes.”, declara Hiromi Uemura, nutricionista e integrante do Marketing da Tozan.
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