A cantora lírica norte-americana Isabel Leonard, três vezes ganhadora do Prêmio Grammy Awards, a maior premiação mundial da música em todos os gêneros, é a convidada especial para o grande concerto dos 330 anos de Curitiba, dia 29 de março, data do aniversário da cidade, no Teatro Positivo.
Isabel é a estrela de uma noite lírica, em única apresentação ao lado da Camerata Antiqua de Curitiba e dos cantores curitibanos da nova geração Vitorio Scarpi e Ornella de Lucca, com regência do maestro Ira Levin.
O público terá oportunidade de conhecer essa artista internacional com ingressos a preços acessíveis, que em breve serão colocados à venda.
O concerto é uma promoção da Prefeitura de Curitiba, por meio da Fundação Cultural de Curitiba, em parceria com o Teatro Positivo, que comemora os seus 15 anos.
O concerto lírico tem um repertório operístico popular, com árias de óperas conhecidas do grande público, como Bodas de Fígaro, Carmem, La Traviata, O Barbeiro de Sevilha, entre outras, de compositores também conhecidos, como Puccini, Rossini, Verdi, Mozart e Villa-Lobos.
Uma das composições do repertório é Granada, em alusão ao tenor Jose Carreras, que cantou em concerto memorável na Pedreira Paulo Leminsky nos 300 anos de Curitiba (1993), na primeira gestão do prefeito Rafael Greca.
A canção romântica Besame Mucho também será cantada por Isabel, que tem raízes latino-americanas.
A maior parte do espetáculo será de solos da mezzo-soprano americana com acompanhamento da Camerata Antiqua e músicos convidados, sob a direção do maestro Ira Levin.
Em algumas peças, Isabel Leonard dividirá a cena com os cantores curitibanos Vitorio Scarpi e Ornella de Lucca.
Trajetória
Isabel Leonard nasceu em Nova York (1982), filha de mãe argentina e neta do grande mestre internacional de xadrez argentino, Carlos Guimard. Cantou desde crianças em coros infantis e juvenis, até se formar pela conceituada escola de música Juilliard School.
A partir de 2005 venceu importantes concursos de canto dos Estados Unidos e atuou em montagens das principais casas de espetáculos dos Estados Unidos e Europa, como o Lincoln Center, Metropolitan Opera House, Opera de Paris e Opera de Viena.
Ganhou três vezes o Grammy pelas suas gravações – em 2014 por A tempestade, de Thomas Adès; em 2016, por O menino e os sortilégios, de Maurice Ravel; e em 2021, pelo compêndio O Diário de Anne Frank & Meditations on Rilke, conduzida por Michael Tilson Thomas.