Tenho acompanhado, com atenção e indignação, o cenário que se desenrola na Câmara dos Deputados em Brasília. A instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes bilionárias no INSS, tão necessária e aguardada por milhões de brasileiros, parece emperrada em interesses que pouco têm a ver com o bem do povo.
O deputado mineiro Nikolas Ferreira, com toda razão, precisou acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança para forçar a abertura da CPI. Isso porque o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, vem fazendo corpo mole, atrasando algo que deveria ser prioridade absoluta. Afinal, estamos falando do dinheiro do povo, da dignidade de aposentados que trabalharam a vida toda e hoje mal conseguem sobreviver com o que recebem.
Eu me pergunto: por que tanta enrolação? Será que o governo federal, já atolado em escândalos e denúncias, teme mais uma investigação? Será que os conchavos e os acordos de bastidores valem mais do que a dor de quem precisa escolher entre comprar um remédio ou comer?
Essa “espera” da Câmara é uma vergonha. O povo brasileiro não tem tempo para aguardar. O aposentado não pode viver de promessas nem de discursos vazios. O dinheirinho suado que muitos recebem mal dá para pagar uma conta de luz, quem dirá para sustentar uma família.
Instalar a CPI do INSS não é favor. É obrigação. E é urgente. Que se faça justiça com quem mais precisa — e que os culpados, sejam quem forem, paguem por cada centavo desviado.
Chiquinho
Colunista do Portal Informe Curitiba
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