A 3ª edição da Copa Curitiba Paradesportiva, da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, acontece de 24 de junho a 2 de julho e deve reunir atletas de todo o país.
Os paratletas e equipes podem se inscrever, gratuitamente, até o dia 20 de junho pelo e-mail josandrade@curitiba.pr.gov.br.
A competição é destinada a atletas com deficiência, com a finalidade de desenvolver o paradesporto, encontrar talentos, assim como integrar e socializar todo o público envolvido com as equipes e os atletas, possibilitando a inclusão.
“Essa é uma grande oportunidade de o público conhecer mais sobre os jogos paradesportivos. As competições vão reunir atletas de alto rendimento em Curitiba.”, disse o secretário do Esporte, Lazer e Juventude, Carlos Pijak Jr.
Serão disputadas sete modalidades: Atletismo Special, Atletismo Paralímpico, Basquete em cadeira de rodas, Bocha adaptada, Futsal DI, Futebol de Cegos e Golf 7.
A expectativa é que a competição tenha um número recorde de participações.
Paradesporto
O conceito de paradesporto é bastante amplo e engloba todas as manifestações da prática de algum esporte por uma pessoa com deficiência, independente da modalidade escolhida do tipo ou nível da deficiência.
O artigo 42 da Lei Brasileira de Inclusão – LBI prevê que a pessoa com deficiência tem direito ao esporte em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
Dentro do paradesporto temos um recorte de modalidades que são disputadas nos Jogos Paralímpicos de Verão (22 modalidades) e de inverno (05 modalidades) definidas pelo Comitê Paralímpico Internacional – IPC.
No Brasil quem administra essas modalidades é o Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB e as deficiências elegíveis são: Deficiência visual (cegueira e baixa visão), Deficiência física (motora) e Intelectual.
Cada esporte possui um sistema próprio de classificação funcional que tem como principal objetivo tornar a competição mais justa possível. Por isso, em diversas modalidades existem classes funcionais diferentes que competem entre si de acordo os níveis de funcionalidade.
Já as modalidades que não fazem parte do programa Paralímpico também possuem suas diversas organizações de administração nacionais e internacionais, assim como eventos e sistemas específicos de classificação funcional.
Destacam-se nesse grupo as modalidades praticadas por pessoas com deficiência intelectual, surdez e Transtorno do Espectro Autista – TEA que representam uma grande parcela do segmento de pessoas com deficiência.
Além destes grupos temos as modalidades que fazem parte da cultura esportiva nacional como o futebol que é bastante praticado por diversas deficiências.