Cerca de 350 servidores, incluindo integrantes da Casa da Mulher Brasileira e guardas municipais de Curitiba, participaram de um curso de atualização do dispositivo Botão do Pânico da Patrulha Maria da Penha.
O objetivo é aprimorar as habilidades das equipes responsáveis pelo acompanhamento das vítimas e fortalecer as medidas de proteção às mulheres em situação de violência.
O novo sistema apresenta tecnologia mais avançada, com maior captação de sinal e durabilidade de bateria, proporcionando maior confiabilidade e eficiência no acionamento das equipes de segurança.
O que é
O Botão do Pânico é um recurso concedido pelo Poder Judiciário às mulheres vítimas de violência que possuem medidas protetivas.
Em Curitiba, o monitoramento e acompanhamento das vítimas são realizados pela Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal.
O dispositivo permite o acionamento remoto das forças de segurança, garantindo uma resposta rápida e eficaz em casos de emergência.
“É importante que nossos operadores de segurança e também as equipes que atendem essas mulheres estejam cientes de todas as possibilidades que essa tecnologia oferece. Esse é o mesmo sistema já existente, mas com melhorias.”, explica a diretora do Centro de Formação da Guarda Municipal, inspetora Cleusa Pereira.
Tecnologia
As equipes também estão sendo treinadas para receber acionamentos remotos por smartphones que foram distribuídos nas dez regionais para o atendimento exclusivo dessas mulheres.
Os dados registrados pelo celular são armazenados em uma nuvem de acesso restrito do Poder Judiciário e da Delegacia da Mulher.
O treinamento foi ofertado pela empresa responsável pela tecnologia e contou com a participação de servidores da Casa da Mulher Brasileira, Delegacia da Mulher, Juizado de Violência Doméstica e guardas municipais que atuam nas Patrulhas Maria da Penha, Muralha Digital e Núcleos Regionais.
A iniciativa visa fortalecer a integração entre esses órgãos e aprimorar a resposta ao combate à violência doméstica na cidade.
A Patrulha Maria da Penha, responsável pela prevenção, proteção, monitoramento e acompanhamento dessas vítimas, tem desempenhado um papel fundamental no combate à violência doméstica.
Desde o início do programa, em 2014, as equipes especializadas já realizaram mais de 52 mil atendimentos a mulheres em situação de violência doméstica ou familiar na Capital paranaense.