Ser sustentável e cuidar do meio ambiente e da cidade em que se vive também é um jeito de garantir mais saúde e qualidade de vida.
Bastam apenas atitudes simples e a mudança de alguns hábitos para fazer uma grande diferença. Caminhar mais e usar menos o transporte individual (ou seja, optar pelo transporte coletivo), reduzir o uso de plástico e separar corretamente os resíduos estão entre elas.
A diretora de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Leila Maria Zem, traz sete dicas para quem quer ser mais sustentável em 2023:
– Reduza o uso de plástico
No mercado, além de levar uma sacola retornável, que tal repensar as escolhas e reduzir o número de embalagens plásticas que você leva para casa?
Comprar produtos a granel pode ser uma boa opção, assim como escolher produtos com menos embalagens ou embalagens em vidro.
– Menos papel, mais praticidade (e mais economia)
Já tem prestador de serviço que oferece desconto para quem opta por receber boletos de cobrança por e-mail.
Aderir vai fazer a diferença no bolso e na geração de resíduos, ainda que sejam recicláveis. Se for necessário fazer impressões, o ideal é utilizar os dois lados das folhas.
– Separe os resíduos
Encaminhar lata, papel, vidro e plástico aos barracões do Ecocidadão, da Prefeitura de Curitiba, pela Coleta Seletiva ou pelo Câmbio Verde, garante renda para os cerca de 900 trabalhadores das associações e permite economia de matéria-prima na produção de diversos itens, já que os materiais podem ser reaproveitados na cadeia produtiva.
– Uso racional da água
Desligar a torneira ao escovar os dentes ou se ensaboar durante o banho reduz bastante o desperdício de água.
O uso racional pode ser ampliado, ainda, com o reuso da água do processo da máquina de lavar roupa para alguns tipos de limpeza e com a coleta de água da chuva para rega de plantas.
– Cascas e talos fazem bem para a saúde
Utilizar os alimentos integralmente, não só evita o desperdício de fontes ricas em nutrientes que estão em cascas, folhas, talos e polpas, mas também é uma forma eficiente de proteger o planeta.
Cada vez que algo deixa de ir pro lixo, significa que rejeitos deixarão de chegar a aterros sanitários, contribuindo para a preservação do solo.
– E, que tal compostar?
O que sobra de alimento não processado não precisa ir para o aterro sanitário. Cascas e restos de frutas, legumes e verduras (todos crus), cascas de ovos, filtros e borra de café, saquinhos de chá e restos de folhas podem ir para a composteira e virar adubo para as plantas.
Precisa ir de carro?
Outro hábito a repensar sobre o consumo consciente é o deslocamento pela cidade. Distâncias mais curtas podem ser feitas a pé ou de bicicleta.
Se o caminho é mais longo, pegar ou oferecer carona é um bom jeito de reduzir o uso de combustíveis fósseis e a emissão de gases responsáveis pelas mudanças climáticas. Ou, ainda, fazer uso das linhas de ônibus do transporte coletivo da cidade.
Outras informações e ações sustentáveis podem ser conferidas no site da Família Folhas.